O Acredito surgiu a partir das manifestações de 2013

Com as manifestações de rua ocorridas em 2013 idealizou-se desde um grupo que uniu os movimentos, o Acredito, que atualmente reúne cerca de 2.000 jovens e o objetivo deste grupo nada mais é que injetar no Congresso Nacional caras e ideias novas. O Acredito reuniu essa quantidade de jovens em 14 estados e lançou 24 candidatos ao senado, deputado federal, estadual e distrital em 12 unidades da Federação por nove diferentes partidos.  (Rede, PPS, PV, PDT, PSB, PSOL, Pode, PHS e Pros).

São candidatos aqueles que são considerados Líderes Cívicos. Acontece um processo seletivo que o candidato precisa estar certo diante das regras do movimento.  Elas são: não ter sido eleito anteriormente, não pertencer a família de políticos e estar afinado com os valores do movimento, como o respeito à diversidade. Informa o coordenador nacional do Acredito, Samuel Emílio Melo, que não disputará as eleições de outubro. Também ressalta que entre os escolhidos, um terço é composto por mulheres e outro terço por negros.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a campanha de um candidato do Acredito para deputado estadual ou distrital não poderá custar mais do que R$ 500 mil. Além disso, um doador só poderá contribuir com até 20% (R$ 100 mil) do teto da campanha. O movimento se comprometeu também a plantar árvores para reduzir o impacto da campanha eleitoral no meio ambiente.

O movimento conta com a consultoria das equipes do ex-presidente Barak Obama (Estados Unidos) e do presidente Emmanuel Macron (França), para assim formular suas propostas e orientar a atuação de seus integrantes. Além do apoio de especialistas brasileiros como Caio Calegari, Cláudia Costin, Guilherme Lichand, Carolina Ricardo, Samira Bueno, Luís Francisco Segantin, Luciano Sobral, Danilo Limoeiro e Cleuza Repulho.