quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Brasil

Morte ou independência?

POR Jornal Somos | 07/09/2019
Morte ou independência?

Redação Jornal Somos

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Hoje é comemorado a Independência do Brasil, feriado esperado por muitos, e que promete os famosos desfiles em todos os estados do país.

 

O ano de 2019 será a primeira vez do presidente Jair Bolsonaro no desfile, e o presidente têm causado certa polêmica.

 

Mesmo diante de crise fiscal, que levou até ao corte de expediente das Forças Armadas, o governo aumentará o desembolso com a parada de 7 de setembro.

 

Contrato assinado pela gestão pública prevê custo de R$ 971,5 mil, 15% a mais do que ano passado, quando o então presidente Michael Temer (MDB) gastou R$ 842,3 mil.

 

O presidente admitiu em agosto que sua administração enfrenta uma crise financeira, e que está fazendo milagre para manter as contas em dia, ainda ressaltou que a equipe do ministério estava apavorada.

 

Na última segunda-feira (02), Bolsonaro afirmou que não possui recursos para anunciar um pacote de proteção ambiental.

“Não tem pacote. Eles (ministros) estão viajando para colher dados e ver o que a gente pode fazer. Eu até perguntei para os ministros: temos recursos? Não tem recurso” disse.

 

O Comandante do Exército, Pujol, disse em comunicado ao Alto Comando do Exército, que o quadro orçamentário do Comando do Exército neste ano sofreu um contingenciamento de 28% do previsto para as despesas discricionárias, incluindo programas estratégicos.

 

A cerimônia contará com a Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro, e de aeronaves trazidas de São Paulo, Rio de Janeiro e de Goiás. A Esquadrilha de Fumaça encerrará a solenidade.

Segundo assessores do Palácio do Planalto, a intenção do presidente é utilizar a data comemorativa para pregar que sua eleição representa uma nova independência, com a derrota dos partidos de esquerda.

 

Verde e Amarelo em homenagem a Amazônia

Na terça-feira (03) o presidente Jair Bolsonaro pediu para que a população fosse vestida de verde e amarelo para a celebração do 7 de Setembro, em homenagem à Amazônia, para “mostrar ao mundo” que a “Amazônia é nossa”.

“A gente apela para quem estiver em Brasília, quem por ventura estiver no Rio de Janeiro, em São Paulo, que compareça de verde e amarelo. Eu lembro lá atrás que um presidente disse isso e se deu mal. Mas não é o nosso caso. Nosso caso é o Brasil, não é pra me defender ou defender quem quer que seja. É pra mostrar ao mundo que aqui é o Brasil, que a Amazônia é nossa”, declarou o presidente, durante uma cerimônia no Palácio do Planalto.

Quando disse que um presidente fez isso e se “deu mal”, Bolsonaro se referiu a Fernando Collor, que em 1992 conclamou “todo o Brasil” a ir à ruas usando as cores da bandeira nacional. Porém o pedido teve o efeito contrário do esperado por Collor, pois, em diferentes cidades do Brasil as pessoas saíram de preto em mobilização popular qe reforçou o movimento pelo impeachment do então presidente.

“O maior símbolo que nós temos no Brasil é o verde da Amazônia”, complementou Bolsonaro nesta terça.

 

O desfile contará com um esquema de segurança reforçado, com atiradores de elite para a proteção do presidente Bolsonaro. O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações orientou seus servidores que darão plantão em 7 de setembro a não se aproximar das janelas do prédio da pasta, em Brasília, durante as comemorações da Independência do Brasil para "não dificultar o trabalho dos Observadores do Exército (que podem confundir a situação com alguma ameaça real e reagir de forma ostensiva ou até letal)".

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