quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O crime ocorreu no sábado (1) e teria sido realizado por um funcionário da rede. O segurança do local teria espancado o cão – quebrando duas de suas patas – após dar veneno a ele. Testemunhas revelaram que o animal era costumeiro da região e ganhava alimentação e água de pessoas que passavam.
Nas redes sociais, ONGs fizeram publicações e marcaram o Carrefour para questionar o desfecho desta história. Famosos também usaram seus perfis no Instagram em busca de respostas. Tatá Werneck, Leticia Spiller, Fábio Assunção e Kéfera foram algumas das celebridades que se pronunciaram.
Milhares de internautas fizeram posts de revolta e cobraram posição da empresa.
A resposta
Por meio de nota, o Carrefour informou que repudia veementemente qualquer tipo de maus-tratos e preventivamente afastou a equipe responsável pela segurança do local no dia da ocorrência até que a rigorosa apuração em curso seja concluída e as devidas providências adotadas.
“Assim que notamos a presença do animal nas dependências da loja, o acolhemos, oferecendo água e comida, até que a equipe do Centro de Controle de Zoonoses de Osasco chegasse ao local para o devido atendimento”, informou.
Segundo Andressa Vaz, Médica Veterinária da Secretaria do Meio Ambiente, o proprietário tem o direito de não aceitar o animal no local, mas qualquer prática de maus tratos é crime federal. "O proprietário tem direito de não aceitar o animal no local, contudo, qualquer prática de maus tratos para forçar a saída do animel do estabelecimento é um crime ambiental, cuja pessoa que o cometeu pode ser multada e responder a processo penal. Em Rio Verde há uma lei municipal que também penaliza os maus tratos. Sua retirada do local não pode ser de forma abusiva, como foi o caso do Carrefour".
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