sexta-feira, 19 de abril de 2024

Brasil

Ministro do STF determina a suspensão do aplicativo de mensagens Telegram no Brasil

POR Thaynara Morais | 18/03/2022
 Ministro do STF determina a suspensão do aplicativo de mensagens Telegram no Brasil

Divulgação

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a suspensão do Telegram no Brasil.

 

A ordem foi emitida nesta quinta-feira (17) a pedido da Polícia Federal, e foi encaminha a plataformas digitais e provedores de internet, que irão adotar os mecanismos para impedir a utilização do aplicativo de mensagens Telegram.

 

Ainda foi determinada pelo ministro do STF uma multa diária de R$ 100 mil para empresas que não cumprirem a determinação de bloqueio do aplicativo.

 

 

Decisão

A decisão, que atende a um pedido da Polícia Federal, foi motivada pelo descumprimento de ordens judiciais pelo Telegram.

 

O Telegram, atendendo a determinação do Supremo, bloqueou recentemente três perfis apontados como disseminadores de informações falsas, entre os presos estava o blogueiro Allan dos Santos, um dos aliados mais próximos da família Bolsonaro.

 

O Supremo investiga Santos em dois inquéritos, sendo um que apura divulgação de “fake News” e ataques a integrantes da Corte; e outro que identificou a atuação de uma milícia digital. A prisão foi determinada no ano passado, porém o blogueiro está foragido.

 

O que levou à determinação de suspender o aplicativo do país nesta sexta (18), foram pontos descumpridos por parte do Telegram, como: entregar à Justiça informações cadastrais e bloquear o repasse de recursos.

 

Em pedido, a Polícia Federal afirma que “o aplicativo Telegram é notoriamente conhecido por sua postura de não cooperar com autoridades judiciais e policiais de diversos países.”

 

A PF ainda continua afirmando que Telegram usa uma atitude não colaborativa com as autoridades.

 

A Polícia Federal tentou contato com a plataforma pelos canais disponíveis para encaminhar as ordens judiciais de bloqueio de perfis, indicações de usuários, fornecimento de dados cadastrais e suspensão de monetização de contas vinculadas a Allan dos Santos, porém em nenhuma das vezes recebeu resposta.

 

Com informações do G1

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