O Ministério da Saúde pretende fazer a compra de 454,9 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 até o mês de dezembro deste ano, conforme descrito em cronograma apresentado à Frente Nacional de Prefeitos (FNP) depois de uma reunião realizada, nesta sexta-feira (19), com o ministro Eduardo Pazuello. O documento destaca o planejamento de entregas e quantidades previstas em contratos firmados pela pasta, incluindo as que ainda não foram adquiridas, mas que já fazem parte das compras futuras.

Durante a reunião, o chefe da pasta da Saúde informou que, até 28 de fevereiro, o Brasil deverá receber 4,7 milhões de imunizantes, sendo 2 milhões da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e AstraZeneca e outros 2,7 milhões da CoronaVac. Há também a possibilidade de chegarem 2,6 milhões de doses da CoronaVac por meio do consórcio Covax Facility em março, existindo, ainda, para este mesmo mês, a previsão da chegada de 2 milhões de vacinas Sputnik V e mais 8 milhões de unidades da Covaxin, produzida pela empresa indiana Bharat Biotech.

O cronograma do primeiro semestre ainda segue com expectativas para 42,6 milhões de imunizantes para o mês de junho, que serão das fórmulas de Oxford/AstraZeneca e CoronaVac, que serão produzidas no próprio país, bem como mais remessas no mesmo mês, mas do consórcio Covax.

Quanto ao segundo semestre, a pretensão do governo federal é de comprar 110 milhões de imunizantes de Oxford, que forem produzidos no Brasil, sendo esperado, também, 30 milhões de doses da CoronaVac e 31 milhões de imunizantes do consórcio internacional.

Finalizando o último trimestre, até a data de 31 de outubro, a pasta da Saúde também afirmou que prevê comprar 30 milhões de vacinas da Moderna, fabricadas no Estados Unidos. Porém, apesar da expectativa, esse acordo ainda está em tratativa.

(Com informações do Metrópoles)