quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga afirmou que a vacina CoronaVac deve ser usada apenas na faixa etária de 5 a 18 anos. De acordo com o ministro, em países desenvolvidos o imunizante não é usado em esquemas primários de vacinação, ou seja, nas primeiras doses.
Nesta segunda-feira (18), Queiroga detalhou os motivos para declarar fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), anunciado no domingo. Durante a coletiva o ministro da Saúde falou sobre a autorização emergencial de vacinas e medicamentos. A regra atual condiciona a autorização emergencial à vigência da Espin. Na semana passada, o Ministério da Saúde pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que prorrogue por um ano a partir da queda da emergência em saúde o prazo para que a autorização emergencial continue valendo.
De acordo com Queiroga, mais de um ano após a primeira aplicação da Coronavac, ainda não foi possível colecionar evidências científicas suficientes para que o imunizante obtivesse o registro definitivo. “Com isso eu quero dizer que para o esquema vacinal primário em adultos esse imunizante, penso que é um consenso nos países que têm agências regulatórias do porte da Anvisa, que são os países mais desenvolvidos, não é utilizado”, afirmou o secretario de saúde.
Ainda sobre o imunizante, o ministro da Saúde, informou que ele pode ser usado no esquema vacinal primário aqui no Brasil na faixa etária compreendida entre 5 e 18 anos. “Esse registro emergencial o Ministério da Saúde pleiteou à Anvisa que mantivesse o registro, claro que é uma decisão da agência regulatória. Se a Anvisa autorizar e atender ao pleito do ministério, essa vacina pode ser usada em crianças e adolescentes. Como dose de reforço, essa vacina também não tem evidências científicas”.
Estados têm palavra final
Ainda que o Ministério da Saúde oriente a vacinação nacionalmente, os estados têm prerrogativa para adotar suas próprias estratégias, como tem ocorrido com o estado de São Paulo ao longo da pandemia. No entanto, a pasta pede que as diretrizes nacionais sejam seguidas para não causar atropelos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19.
(Com informações do Mais Goiás)
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