Uma campanha foi lançada, nesta quinta-feira (4), pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, contra a pirataria de vacinas para a Covid-19, como forma de combater a comercialização destes falsos imunizantes na internet. Por meio do slogan “Vacina Pirata, Não!”, a pasta deseja alertar os brasileiros quanto aos riscos à saúde que o uso destes itens podem gerar, bem como reforçar que, atualmente, somente o poder público detém o fornecimento gratuito da vacina, através do Sistema Único de Saúde (SUS).

Por meio de nota, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), informou que mais de 2 mil páginas virtuais suspeitas estão em análise devido à possibilidade de estarem fornecendo imunizantes piratas ou, ainda, induzindo o consumidor ao erro. Serão realizadas, pela Senacom, varreduras em busca de anúncios e comercialização ilegal nas plataformas de comércio digital.

A campanha, que será veiculada nas redes sociais do Ministério da Justiça, foi resultado do trabalho do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP) junto à demais órgãos públicos. “Com a crescente expansão do comércio eletrônico, principalmente durante a pandemia, a comercialização de produtos pirateados no meio digital já é de conhecimento do CNCP, o qual, inclusive, lançou em 2020 dois guias de boas práticas e orientações para mitigar o problema”, informou o CNCP por meio de nota.

Além destas medidas, a Senacon ainda criou um canal exclusivo para o recebimento de denúncias, como meio de realizar uma concentração destes casos. Sendo assim, em caso de localização de comércio ilegal de vacinas, é possível denunciar pelo endereço eletrônico vacinapiratacncp@mj.gov.br.

(Com informações da Agência Brasil)