quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Em nota enviada para o Supremo Tribunal Federal, o Ministério da Fazenda realizou uma crítica ao tabelamento do frete que foi um dos pontos do acordo feito pelo presidente Michel Temer e os representantes dos caminhoneiros. Além disso, o órgão sugere uma atuação do Estado de forma a assegurar que a lei defenda o interesse público e não privado.
Ainda, o documento afirma que o efeito pode ser oposto ao que é esperado, levando a uma “perda do bem estar do consumidor”, e que penalizaria todas as áreas. Caso o mínimo de preço do frete seja estabelecido, isso aumentaria os valores dos produtos, inclusive os alimentícios, acarretando prejuízos à uma população menos favorecida.
De acordo com o presidente do Sindicam-GO, Vanderli Caetano, a história não é bem essa e eles continuam lutando por uma fixação do preço mínimo do frete. “Não acredito que o preço mínimo do frete vai prejudicar ninguém. Não será possível receber um valor diferente para ida e outro para a volta, o valor mínimo será exigido. Ninguém vai poder pagar abaixo daquilo que está estabelecido. Não vai prejudicar nenhuma classe social porque não é um preço alto, é o mínimo que exigimos.”
De acordo com a Folha de São Paulo, o acordo está com dificuldades para aprovação, pois existem várias associações de caminhoneiros autônomos e também, a forte pressão do setor produtivo.
Fonte Folha de São Paulo.