quinta-feira, 09 de janeiro de 2025
Imagem: reprodução
A Associação Nacional de Travestis e Transsexuais (Antra) protocolou uma representação no Ministério Público Federal contra a Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) devido a mudanças em suas políticas.
A mudança realizada pela empresa de tecnologia agora permite que usuários associem a transsexualidade e a homossexualidade a doenças mentais em contextos de discurso político ou religioso.
A Antra considera a alteração uma forma de permitir ataques contra pessoas trans nas redes sociais. “O estado brasileiro precisa dar respostas contundentes a essa situação! Inadmissível que isso ocorra quando temos leis que nos protegem!”, informou a organização em uma rede social, nesta quarta-feira (8).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Conselho Federal de Psicologia já reconhecem que a homossexualidade não é uma doença. Organizações de direitos digitais também criticam as mudanças, alegando que elas incentivam a violência de gênero e discursos de ódio.
A Meta justifica a mudança como parte de um esforço para remover restrições sobre temas como imigração e identidade de gênero. “Não é certo que as coisas possam ser ditas na TV ou no plenário do Congresso, mas não em nossas plataformas. Essas mudanças de política podem levar algumas semanas para serem totalmente implementadas”, justificou Joel Kaplan, diretor de assuntos globais da Meta.
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