quinta-feira, 28 de março de 2024

Brasil

Mercado brasileiro melhorou antes mesmo do fim das eleições

POR | 30/10/2018
Mercado brasileiro melhorou antes mesmo do fim das eleições
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O Índice de Confiança de Serviços, feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), cresceu no último mês um total de 0,9, atingindo a marca de 88,3 na escala que vai de 0 a 200. Os quatro critérios que compõem o índice cresceram em outubro e o consultor da FGV, Silvio Sales, acredita que esse crescimento se deva a aproximação da decisão eleitoral, já que a pesquisa havia sido feita antes de acontecer o segundo turno, mas os números de votos habilitados no primeiro turno a cada candidato que ficou ao segundo turno já definia melhor as possíveis decisões que viriam ao futuro.

 

 

Apesar do crescimento, o número total ainda mostra um leve pessimismo dos empresários, por isso soma-se menos de 90 pontos. Entretanto o Índice de Expectativas cresceu 1,1 em outubro, somando 91,1 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada do setor de Serviços também cresceu nesse período, e hoje tem 82,2 pontos percentuais.

 

 

O Índice de Confiança da Indústria, também medido pela FGV, caiu 2 pontos de setembro para outubro. É a terceira queda consecutiva desse indicador, e hoje tem a menor pontuação dentre um ano, 94,1. O Índice da Situação Atual perdeu 2,3 pontos e o Índice de Expectativas perdeu 1,6, os indicadores mostram 92,9 e 95,5 pontos respectivamente.

 

 

Essa queda na indústria, de acordo com a coordenadora de Sondagens da FGV, Viviane Seda, se deve a deterioração da área dos negócios. As crises externas e o câmbio reduzem a produção. Apesar disso, ela acredita que a eleição deve mudar de forma positiva esse cenário, porém ainda insuficiente para reverter a queda da confiança.

 

 

O Índice de Confiança o Empresário do Comércio caiu de setembro para outubro 0,2%, mas comparado com outubro do ano passado houve um aumento de 0,4. O resultado desse indicador ficou em 107,7 pontos na escala. Caíram as expectativas do empresário e as intenções de investimento, respectivamente, 0,8 e 0,2. Por outro lado, as condições do empresário subiram em 0,9.

 

 

Os empresários estão mais otimistas em relação às suas empresas e ao setor como um todo. Porém estão pessimistas com o futuro da economia. O resultado disto é o fim da eleições e maiores dúvidas que existiam entre os dois candidatos serem tão distintos nas decisões que influenciariam completamente o mercado, investimentos e valores. Agora com um dos candidatos eleitos, já se tem maiores definições sobre o caminho que terá para os próximos anos e consequentemente melhorias na economia brasileira.

Jornal Somos

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