quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Ontem, domingo (17/01), aconteceu o primeiro dia de aplicação das provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2020, e o ministro da Educação, Milton Ribeiro, acompanhado do governador Ronaldo Caiado visitou ao Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CEPMG) Hugo de Carvalho Ramos, localizado no Jardim Goiás. A comitiva constatou a grande adesão nos locais de prova em Goiás. A projeção do governador é que o Estado desponte entre as unidades federativas com baixa abstenção no certame. “Goiás dá um bom exemplo em tudo que faz. Acredito que Goiás será o primeiro lugar no percentual de alunos fazendo a prova do Enem”, projetou. A comitiva, composta ainda pela secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli, e pelo deputado federal José Nelto, verificou as condições de aplicação da prova e as medidas adotadas para garantir a segurança dos estudantes com protocolos para prevenção à Covid-19.
Para o governador, a estrutura implementada para a preparação do Enem em Goiás é resultado não apenas do trabalho de excelência desenvolvido na Secretaria de Estado da Educação (Seduc), mas reflete também o suporte do Ministério da Educação (MEC). Caiado agradeceu o apoio e tratamento dado a Goiás na área educacional. “A estruturação de nossas escolas, o apoio aos nossos professores e em todas as ações, têm total repercussão no Estado diante da sua boa gestão à frente do ministério”, completou.
Para o ministro o resultado final foi "sucesso":
"Nós qualificamos como sucesso porque, no meio de uma crise, nós conseguimos mobilizar milhões de pessoas de maneira segura", disse o ministro durante coletiva. "Para aqueles alunos que puderam fazer a prova foi um sucesso, e é isso que o MEC e o Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira] acreditam. Se nós disséssemos que não teríamos Enem este ano, aí seria um insucesso."
O ministro foi questionado principalmente após sair os números oficiais de abstenção recorde, de 51,5%, e muitos relatos dos alunos reclamarem de superlotação de salas ou impedimento de realizar a prova por falta de estrutura. Ele considerou como uma "vitória" ser possível aplicar a prova mesmo em meio a uma pandemia e, em suas palavras, é "uma questão política, de mídia contra".
No mesmo caminho, Alexandre Lopes, presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) reforçou a avaliação do MEC, afirmando que a aplicação do Enem foi "tranquila" do ponto de vista da segurança sanitária, e prometeu apuração dos casos que se consideraram prejudicados, e explicou que nenhum estudante será injustiçado, que em qualquer lugar do Brasil, a partir do dia 25 de janeiro ele poderá solicitar a reaplicação, feita nos dias 23 e 24 de fevereiro.
"Reafirmamos aqui o nosso compromisso de realização de uma prova com segurança do ponto de vista sanitário. As normas e procedimentos estabelecidos pelo Inep foram cumpridos, e com isso conseguimos garantir que as pessoas que foram fazer a prova fizeram com tranquilidade", disse Lopes.
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