quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta terça-feira (10) um novo formato de diplomas de graduação que terá um custo 80% inferior ao despendido atualmente na emissão do documento: o diploma digital. Além de diminuir os custos, a medida também irá agilizar a inserção de jovens recém-formados no mercado de trabalho.
Para Arnaldo Barbosa Júnior, secretário de Educação Superior, “quando a pessoa se forma no nível superior, o nível de empregabilidade se torna muito elevado. Isso é fruto das oportunidades que estamos criando, é mais um serviço de transformação digital. E vamos corrigir um erro histórico: ficamos muito distantes dos alunos. Mas, cada vez mais, queremos nos aproximar e construir um novo mundo. Um mundo de educação de qualidade”.
O novo modelo estará disponível para 8,3 milhões de estudantes brasileiros. O projeto foi implementado para testes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e o resultado foi a redução de 84% no tempo de produção do diploma. O documento, que possui um prazo de 90 dias para ser confeccionado, conseguiu ser emitido, naquela oportunidade, em apenas 15 dias.
O montante utilizado para a emissão dos diplomas digitais também é positivo. Conforme Barbosa Júnior, a medida realizará uma economia de R$ 48 milhões ao ano para as instituições que emitem o documento da forma tradicional, em papel. “O preço de emissão de um diploma digital físico é de R$ 390,26. A versão digital custará pouco mais de R$ 85. O principal ganho é que vamos desmaterializar o papel e criar uma versão eletrônica, que estará disponível em qualquer celular”, afirmou.
Ainda segundo o secretário, por hora, a nova tecnologia não será aplicada para os cursos de pós-graduação, mestrados e doutorados.
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