quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Após ato de vandalismo contra a memória da vereadora, população protesta por meio de homenagem.
Redação Jornal Somos
No início do mês, dois parlamentares recém eleitos no Rio de Janeiro destruíram uma placa que homenageava Marielle Franco dando seu nome a uma rua. Os responsáveis pela depredação foram Daniel Silveira, deputado federal e Rodrigo Amorim, deputado estadual e antigo vice da candidatura de Flávio Bolsonaro para prefeito em 2016, todos pelo PSL. A homenagem havia sido feita pelo PSOL, partido ao qual a vereadora era filiada.
Rodrigo Amorim publicou em sua rede social que o objetivo da ação era combater o PSOL e suas “pautas repugnantes”. Flávio Bolsonaro disse que a atitude de seus colegas “reestabeleceu a ordem”. Após várias denúncias o Ministério Público Federal encaminhou o caso para a Procuradoria Regional Eleitoral, que considerou se tratar de propaganda eleitoral, portanto regido pelo Código Eleitoral.
No último domingo, (14), mil placas iguais a que foi destruída foram distribuídas em um ato no Rio de Janeiro. Os organizadores afirmaram que além da honra a memória de Marielle, o ato foi também um manifesto contra o vandalismo sofrido. A campanha para o financiamento das placas arrecadou mais de 40 mil reais, que além de pagar a confecção das peças, foram doados às causas que a vereadora apoiava.
Marielle e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados em um atentado em março deste ano. O caso segue sem respostas.
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De acordo com a presidente da equipe, Kenia Leite, o objetivo é figurar entre as 5 melhores equipes da competição.