quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em entrevista ao Fantástico neste domingo (12), revelou que maio e junho serão os meses considerados ‘mais duros’, uma vez que o pico de casos do novo coronavírus no Brasil está previsto para estes próximos 60 dias.
“Maio e junho serão, realmente, os nossos meses mais duros. A gente tem diferentes realidades. O Brasil a gente não pode comparar com um país pequeno, como é a Espanha, como é a Itália, a Grécia, Macedônia e até a Inglaterra. Nós somos o próprio continente. Serão dias duros”, afirmou, pedindo também ao país que não desista do isolamento.
Segundo o ministro, já era esperado que o Brasil atingisse, na primeira quinzena de abril, a marca de mil mortes. Ele também explicou que conforme as projeções e simulações feitas com os quantitativos de outros países, a segunda quinzena do corrente mês será o momento de crescimento nos números e os meses de maio e junho serão os de maior estresse para o nosso sistema de saúde.
“Essas semanas agora o comportamento da sociedade é que dita. Esse vírus, a história natural dele, como ele vai se comportar aqui, quem vai escrever essa história é o comportamento da sociedade, não é a polícia, o decreto”.
Questionado sobre as divergências em falas e posições o Governo Federal e do Ministério da Saúde, Mandetta afirmou que o MS clama pelo equilíbrio entre todas as vertentes. “Essa crise tem gente que a olha pela informação, pelo lado da cultura. O presidente olha pelo lado da economia. O Ministério da Saúde entende a economia, entende a cultura e educação, mas chama pelo lado de equilíbrio e proteção à vida. Eu espero que essa validação dos diferentes modelos de enfrentação possa ser comum e termos uma ala única, uma fala unificada. Porque isso leva pro brasileiro uma dubiedade. Ele não sabe se ele escuta o ministro da Saúde, se ele escuta o presidente, quem é que ele escuta”.
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