Durante o 1º turno das eleições municipais de 2020, mais de 140 mil conteúdos brasileiros foram removidos do Facebook e do Instagram por violarem políticas contra interferência eleitoral. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (23), pelo Facebook, e segundo a empresa, as publicações retiradas continham “informações que poderiam desencorajar eleitores de irem votar, como por exemplo o horário errado de abertura das urnas”.

Neste mesmo período, 250 mil submissões de anúncios (conteúdos impulsionados) relacionados à política ou eleição também foram rejeitados por não conter o rótulo “Propaganda Eleitoral” ou “Pago por”, orientados à usuários brasileiros.

De acordo com o Facebook, desde o mês de agosto, qualquer pessoa ou organização que pretendia realizar publicidade sobre eleições ou política no país, precisava passar por um processo de autorização, onde era pedido que fosse confirmada sua identidade e residência em território nacional.

Ainda foi informado pela empresa que aproximadamente 3 milhões de pessoas acessaram o aviso fixado no topo do Feed de Notícias que fazia um chamado aos eleitores para que eles se preparassem e conferissem, no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), todos os protocolos sanitários estabelecidos para o dia da votação.

Banimento de contas no WhatsApp

O Facebook, além de ser dono do Instagram, também é dono do WhatsApp. Na última quarta-feira (19), o aplicativo de mensagens, junto ao Tribunal Superior Eleitoral, informou que mais de mil contas foram banidas da plataforma após denúncias por suspeitas de disparos de mensagens em massa. A medida foi possibilitada devido à parceria entre o app e o TSE, que se uniram para combater a viralização de notícias falsas nas eleições por meio do Programa de Enfrentamento à Desinformação.

Foi identificado pela plataforma, depois da primeira etapa de revisão, diversos números duplicados e inválidos, ou seja, que não possuíam uma conta válida de WhatsApp relacionada. Entre as 3.236 contas legítimas identificadas, 1.004 foram banidas pela violação dos Termos de Serviço do app, sendo que mais de 63% destas já haviam sido bloqueadas anteriormente de modo proativo e automático pelo sistema de integridade do aplicativo de mensagens, antes mesmo de serem reportadas.

(Com iformações do G1 e Jornal Opção)

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