quinta-feira, 28 de março de 2024

Brasil

Maia usa expressão de lunáticos ao falar sobre comando do MEC e refuta CPMF

POR | 06/07/2020
Maia usa expressão de lunáticos ao falar sobre comando do MEC e refuta CPMF

Divulgação

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Em entrevista dada ontem, domingo (05/07), à uma emissora de televisão internacional, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez uma afirmação polêmica sobre o Ministério da Educação, afirmando que os “lunáticos conseguem prevalecer” nos comandos do atual governode Jair Bolsonaro.

 

A expressão foi usado para falar sobre o possível convidado para assumir a pasta ter desistido antes de acontecer. Em suas palavras disse Maia disse:

"Hoje [domingo], um teve que dizer que estava desistindo do ministério, quer dizer, porque tava sendo fritado nas redes sociais, quer dizer, uma coisa lamentável. É um quadro que parece, eu não conheço, parece de qualidade. Talvez fosse convidado, talvez fosse um bom ministro. Agora, os lunáticos conseguem prevalecer em um debate onde a racionalidade devia ser a principal palavra"

 

 

A declaração do presidente da Câmara vem na sequência de problemas ligados ao MEC. Primeiro na suspensão da nomeação de Carlos Alberto Decotelli na quarta-feira (1) devido a “inconsistências” no currículo. Pouco depois, o nome do secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, ligado ao centrão, ganhou força. Apesar de ter caído nas graças de Bolsonaro, ele foi alvo de críticas ligadas a ala ideológica do governo e também por parte da bancada evangélica. 

 

Entretanto, em uma rede social, Feder disse que foi convidado pelo presidente Jair Bolsonaro para ser o ministro da Educação, mas que decidiu rejeitar a proposta e seguir com o projeto no Paraná. Desta forma, a pasta continua sem ter um titular. O presidente da Câmara ainda acrescentou que a pasta está sem comando a um ano e meio, ao criticar os nomes anteriores que a assumiram, chefiada por Ricardo Vélez Rodríguez e por Abraham Weintraub. 

 

CPMF

Durante a mesma entrevista, outro assunto foi abordado, o possível retorno da CPMF. Segundo Maia, não há qualquer chance, enquanto ele estiver no comando da Casa, de se aprovar um novo imposto nos moldes da antiga CPMF.

“Sou radicalmente contra CPMF ou um imposto disfarçado. Até 1º de fevereiro, enquanto eu for presidente, não contem com a presidência da Câmara, não será pautada criação de imposto. Para Maia, “a aprovação de uma reforma tributária é prioridade” para que o país tenha condições de futuramente retomar o crescimento, bem como uma reforma administrativa que privilegie a meritocracia no serviço público. “Prioridade número um para Brasil voltar a ser competitivo é a reforma tributária. Precisamos retomar esse debate nesta semana. Impacto de médio e longo prazo, ganho de captação de investimentos”.

 

E ainda acrescentou que previu ainda que a Câmara fará esta semana as discussões finais para regulamentar a criação do novo Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb).

“O texto melhorou muito, está muito bom. Temos mais uma semana de debate e depois devemos votar. Essa matéria é fundamental”.

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