sexta-feira, 19 de abril de 2024

Brasil

Luiz Fux e Rodrigo Pacheco fazem manifestações a favor da democracia

POR Lu Soares | 03/09/2021
Luiz Fux e Rodrigo Pacheco fazem manifestações a favor da democracia

Foto Luiz Fux: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Foto Rodrigo Pacheco: abio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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No dia de ontem, quinta-feira (2), algumas autoridades, como o ministro Luiz Fux e o senador Rodrigo Pacheco, se pronunciaram sobre a democracia e a liberdade de expressão, temas que vêm sendo discutidos nos últimos dias, diante das organizações de manifestações previstas para acontecer no feriado do Dia da Independência, 7 de setembro. Os pronunciamentos apresentaram, em comum, um pedido para que as expressões ocorram de forma pacífica.

 

 

Entre essas autoridades destaca-se a fala do Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, que durante a abertura da sessão do Tribunal, afirmou que a liberdade de expressão não abrange “violências e ameaças”. Fux afirmou que nosso país tem instituições fortes e que o Supremo tem atuado como um “ferrenho defensor das liberdades”.

 

 

Também nessa quinta-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que “não se negocia a democracia”. Essa declaração foi dada após uma reunião de Pacheco com governadores. Durante a reunião, segundo Pacheco, foram abordados temas como: combate à pandemia, recursos para os estados e também a defesa da democracia. Segundo o político, é muito importante a união de todos, com respeito às divergências e sempre na busca por consensos.

 

 

Governos de vários estados, como por exemplo o de São Paulo, reforçam ações contra possíveis atos de violência nas esperadas manifestações no feriado e promovem revistas em buscas por armas de fogo, armas brancas, fogos de artifício, drones e itens que possam causar quaisquer danos a pessoas e ao patrimônio. A Polícia Militar informou que vai acompanhar as diversas manifestações.

 

 

Segundo alguns órgãos de imprensa, as manifestações que possam ameaçar o estado democrático de direito também não são bem avaliadas pelas instituições militares. Os atos não têm recebido apoio das Forças Armadas que afirmam que o teor político que vem sendo dado ao ato, inclusive com ameaças de invasão e depredação ao prédio do STF, e de interdições de rodovias, é motivo de preocupação nos quartéis, que não querem dar respaldo a protestos que sejam marcados por atos de violência.

 

 

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