Através de rede social, nesta terça-feira (13), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pediu ao governo do Distrito Federal que “redobre” os cuidados com a segurança pública. O pedido foi feito após atos, classificados pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal como “atos de vandalismo”, registrados ontem (12) na região central de Brasília.

“As manifestações fazem parte da democracia. A capital federal recebeu cidadãos de todo o Brasil que, há mais de um mês, vêm se expressando de maneira ordeira. Repudio veementemente a desordem, a violência e o risco à integridade física ou de patrimônio público e privado”, escreveu Lira, referindo-se ao tumulto da véspera e acrescentando que a tradição democrática brasileira “passa pela ordem e paz”.

Os manifestantes que seriam apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, muitos integrantes do grupo que está acampado em frente ao Quartel General do Exército, protestando contra o resultado das eleições, tentaram invadir a sede da Polícia Federa, no bairro Asa Norte. Os atos ocorreram faltando 20 dias para a posse de Lula e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, diplomados na segunda-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O grupo chegou a tomar as ruas da área central, bloqueando o trânsito e incendiando ao menos oito veículos, incluindo ônibus, e foi contido pela Polícia Militar que chegou a usar bombas de efeito moral e gás de pimenta, ninguém foi preso. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou em nota que ninguém foi detido porque as forças de segurança agiram de forma a dispersar a manifestação, buscando “reduzir danos e evitar uma escalada ainda maior dos ânimos”. 

A pasta também assegura na nota, que o policiamento na área central foi reforçado, inclusive nas imediações do hotel em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado, no início da Asa Sul, mais de 1 quilômetro do ponto onde começou o tumulto de ontem.

Com informações da Agência Brasil