terça-feira, 08 de abril de 2025
Foto: Estadão
Mesmo com a pressão exercida por Jair Bolsonaro e aliados durante ato na Avenida Paulista, líderes da Câmara dos Deputados avaliam que não há clima político para avançar com o projeto de anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi alvo de críticas no evento. O pastor Silas Malafaia acusou Motta de interferir no andamento do projeto ao pedir que líderes partidários não assinassem o pedido de urgência para a proposta. Apesar disso, a resistência no Congresso continua firme.
O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) condenou a estratégia: “É uma tática de desespero. Se acham que Hugo vai pautar alguma coisa essa semana depois de tentarem emparedar ele, estão errados”. Já Mário Heringer (PDT-MG) classificou a ação como prejudicial à democracia. “Atacar Hugo Motta é um desserviço institucional. O encontro foi legítimo, mas, mais uma vez, errático”, afirmou.
O líder do PL, Sóstenes Cavalcante, reforçou que a sigla continua mobilizando apoio e que pretende divulgar os nomes dos parlamentares que ainda não se posicionaram. A proposta conta com 165 votos favoráveis, mas são necessários 257 para avançar.
O vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ), declarou que Hugo Motta seguirá a vontade da maioria. No ato, alguns governadores reafirmaram apoio à anistia, mas, por ora, o cenário no Legislativo segue desfavorável à proposta.
Com informações de Jovem Pan.
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