quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Neste final de semana uma bomba foi lançada no mundo dos famosos pelas colunas sociais sobre uma gravidez de uma jovem atriz, entretanto o escondido ficou pouco tempo para o público, já que a própria abriu toda a história em uma carta aberta em suas redes sociais.
A publicação foi feita na noite de ontem, sábado (25/6), após o assunto se tornar um dos mais comentados nas redes sociais. Klara Castanho escreveu sobre a violência sofrida (estupro) e suas consequências (gravidez e adoção). Ao final da reportagem está o link para a carta integral.
Ela escreveu: "Fui estuprada. Relembrar esse episódio traz uma sensação de morte, porque algo morreu em mim. Não estava na minha cidade, não estava perto da minha família nem dos meus amigos".
A artista ainda contou que não fez boletim de ocorrência na ocasião por se sentir envergonhada e culpada.
"Tive a ilusão de que se eu fingisse que isso não aconteceu, talvez eu esquecesse, superasse. Mas não foi o que aconteceu. As únicas coisas que eu tive forças para fazer foram: tomar pílula do dia seguinte e fazer alguns exames", conta. "Somente a minha família sabia o que tinha acontecido."
Ainda de acordo com seu relato publicado, meses depois começou a se sentir mal de saúde e na procura da causa e, em meio a exames, descobriu a gravidez já em estado avançado.
"Foi um choque, meu mundo caiu. Meu ciclo menstrual estava normal, meu corpo também. Eu não tinha ganhado peso nem barriga", diz.
Klara também acrescentou que, durante uma consulta, foi obrigada pelo médico a ouvir o coração da criança, o que considerou uma nova violação.
"O médico não teve nenhuma empatia por mim. Eu não era uma mulher que estava grávida por vontade e desejo, eu tinha sofrido uma violência. E mesmo assim, o profissional me obrigou a ouvir o coração da criança, disse que 50% do DNA eram meus e que eu seria obrigada a amá-lo."
No momento do parto ainda contou como foi invadida pela equipe que deveria ter sido um apoio como enfermeiras do Hospital. E lembrou um dos assuntos que mais tem circulado nos últimos dias após o caso da menina de 11 anos em Santa Catarina, já que pela lei brasileira, Klara teria direito a fazer um aborto legal. A atriz afirma, no entanto, que tomou a decisão de fazer uma entrega direta para adoção. A entrega voluntária para adoção está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e permite que uma gestante ou mãe entregue seu filho ou recém-nascido para adoção em um procedimento assistido pela Justiça.
Segundo Klara, a criança nasceu poucos dias depois de a gravidez ser descoberta. A atriz afirma que entrou em contato com uma advogada e fez todos os trâmites legais.
"Tudo que eu fiz foi pensando em resguardar a vida e o futuro da criança. Cada passo está documentado e de acordo com a lei", afirma.
Agora o assunto passou a ser parte também de famosos que já solidarizaram com o que aconteceu a ela, como por exemplo Maísa, Paolla Oliveira, Fernanda Paes Leme e a cantora e ex-BBB Pocah todas fizeram publicações ainda na madrugada desejando força e oferecendo apoio a ela.
Confira a carta completa:
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