quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Brasil

Justiça manda retirar postagens que relaciona vacina contra Covid-19 à Aids

POR Marcos Paulo dos Santos | 19/12/2023
Justiça manda retirar postagens que relaciona vacina contra Covid-19 à Aids

Foto: José Cruz/Agência Brasil/Arquivo

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A Advocacia Geral da União (AGU) obteve nesta segunda-feira (18) uma liminar que determina a retirada de publicações falsas que associam as vacinas contra a covid-19 ao suposto "desenvolvimento de uma síndrome de imunodeficiência adquirida por vacina", ou "VAIDS".

 

 

O texto, publicado em uma página na internet e viralizado nas redes sociais, pode ter alcançado mais de três milhões de pessoas. A decisão abrange, também, um canal hospedado no aplicativo Telegram.

 

 

Outras 20 publicações com o conteúdo enganoso sobre vacinas devem ser removidas do ar em um prazo de 24 horas a partir de uma intimação aos responsáveis. Caso não seja atendida a solicitação, o dono da publicação pode pagar uma multa diária de R$ 10 mil, por cada publicação que estiver ainda no ar.

 

 

O presidente Lula inclusive defendeu na terça-feira passada (12), que quem divulgar fake news sobre vacinas deve ser criminalizado. “É necessário criminalizar a pessoa que está contando mentiras sobre uma questão tão importante que é a gente vacinar o povo brasileiro, sobretudo as crianças”, disse o mandatário.

 

 

Segundo a Agência Brasil, um monitoramento do governo passou a detectar o um aumento de menções na internet do termo VAIDS no Telegram e no X (antigo Twitter). Um site chamado Tribunal Nacional foi identificado como a fonte de divulgação dessas e outras teorias falsas na internet.

 

 

“Foi verificado, então, que o website funciona como epicentro de uma cadeia de desinformação de conteúdos disseminados no Telegram e no X [antigo Twitter] com o escopo de desacreditar o Programa Nacional de Imunização e desestimular as pessoas a se vacinarem, inclusive de forma conectada ao movimento anti-vacina internacional por meio da replicação, traduzida, de textos publicados em sites estrangeiros reconhecidos como disseminadores de desinformações sobre o assunto”, diz a AGU em nota.

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