segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Imagem: reprodução/PCRJ
Em maio e junho do ano passado, os sócios de uma empresa localizada em Três Rios, no centro-sul fluminense, aproveitaram-se das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul para adquirir 800 toneladas de carne bovina que ficaram submersas por vários dias em Porto Alegre, segundo a investigação policial.
Segundo as investigações, conduzidas pela Polícia Civil com o apoio da Delegacia do Consumidor do Rio Grande do Sul, os empresários alegaram que o produto seria destinado à fabricação de ração animal.
No entanto, descobriu-se que as carnes, impróprias para o consumo humano, foram vendidas para outras empresas. A negociação gerou lucros que ultrapassaram 1.000%, de acordo com a Polícia Civil, expondo consumidores de todo o Brasil a riscos de saúde.
Até o momento, foram rastreadas 17 toneladas da carne estragada, que teriam sido vendidas a um frigorífico em Contagem, Minas Gerais.
Na sexta-feira (24), os quatro homens envolvidos – os sócios da empresa, o gerente comercial e o diretor de logística – passaram por audiência de custódia. Após análise do caso, a Justiça do Rio de Janeiro converteu a prisão em flagrante dos suspeitos para prisão preventiva.
Os investigados foram encaminhados ao Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde ficarão à disposição da Justiça. Eles responderão pelos crimes de associação criminosa, receptação, adulteração e corrupção de alimentos.
Com informações Agência Brasil
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