sexta-feira, 12 de setembro de 2025
Foto: Reprodução
A Raia Drogasil foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar indenização de R$ 37.258,05 a uma ex-funcionária que sofreu ofensas racistas dentro de uma farmácia da rede. A decisão foi unânime na 6ª turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2).
Segundo o processo, a trabalhadora atuava como supervisora desde 2018 e foi dispensada em 2022. Durante o período, relatou ter sido alvo de falas discriminatórias de colegas, registradas em vídeo e confirmadas por testemunhas. Nas imagens, uma funcionária chega a dizer: “Tá escurecendo a nossa loja?! Acabou a cota, tá gente?! Negrinho não entra mais”.
O caso ganhou repercussão após a própria vítima divulgar o vídeo nas redes sociais, reacendendo o debate sobre racismo no ambiente de trabalho.
A defesa da empresa alegou que o episódio se tratava de uma “brincadeira”, mas a relatora do recurso, juíza Erotilde Ribeiro dos Santos Minharro, rejeitou a versão. Ela destacou que o racismo recreativo — quando disfarçado de humor — é igualmente ofensivo e fere a dignidade e a honra da vítima.
A magistrada também aplicou o Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Gênero e citou a Lei 14.532/23, que equipara injúria racial ao crime de racismo.
O colegiado manteve a condenação em R$ 37 mil, com caráter compensatório e pedagógico, reforçando que práticas discriminatórias não podem ser relativizadas.
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