quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A juíza Mariana Campos, da 1ª auditoria da Justiça Militar, decidiu nesta quarta-feira (10) pela conversão da prisão temporária em preventiva de 9 dos 10 militares presos por participação na morte de Evaldo da Silva. Durante ação do Exército, no domingo (7), foram dados mais de 80 tiros no carro da família do músico em Guadalupe, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Outras duas pessoas ficaram feridas na ação: o sogro dele, Sérgio Gonçalves, e um homem que passava e tentou ajudar. Segundo investigadores, "tudo indica" que os militares confundiram o veículos com o de assaltantes.
O único que terá liberdade provisória será o soldado Leonardo Delfino – o único que, segundo os depoimentos, não atirou. Segundo ela, houve descumprimento das regras militares como define o código militar.
O Ministério Público Militar defendeu a prisão de nove dos réus. Nos depoimentos, os nove militares admitiram ter atirado contra o veículo onde estava Evaldo e sua família.
Já o defensor dos militares defendeu a liberdade de todos os suspeitos. O advogado disse que não há perturbação da ordem por isso não justifica a prisão.
Pela manhã, Evaldo foi enterrado e a cerimônia acabou com um protesto em frente a Vila Militar. Bandeiras do Brasil foram pintadas com tinta vermelha, simulando sangue.
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