quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Os jovens que participaram em 2013 e 2014 dos protestos contra a realização da Copa do Mundo, alegando que se tratavam de obras superfaturadas, gerando gastos desnecessários ao país, foram condenados, hoje (17), pelo juiz Flavio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ), a sete anos de prisão.
De acordo com EBC, eles foram condenados por formação de quadrilha ou bando e por corrupção de menores. Foram condenados 23 ativistas, na época acusados de planejar e realizar protestos violentos contra os gastos da Copa. Posteriormente, a Operação Lava Jato provou que ocorreram diversos casos de corrupção envolvendo obras que foram feitas ou iniciadas para a competição esportiva e que levaram, inclusive, o ex-governador Sergio Cabral e seus principais secretários à cadeia, onde ainda permanecem.
Foram condenados: Elisa de Quadros Pinto Sanzi, conhecida como Sininho, Luiz Carlos Rendeiro Júnior, Gabriel da Silva Marinho, Karlayne Moraes da Silva Pinheiro, Eloísa Samy Santiago, Igor Mendes da Silva, Camila Aparecida Jourdan, Igor Pereira D´Icarahy, Drean Moraes de Moura Corrêa, Shirlene Feitoza da Fonseca, Leonardo Fortini Baroni Pereira, Emerson Raphael Oliveira da Fonseca, Rafael Rêgo Barros Caruso, Filipe Proença de Carvalho Moraes, Pedro Guilherme Mascarenhas Freire, Felipe Frieb de Carvalho, Pedro Brandão Maia, Bruno de Souza Vieira Machado, Andre de Castro Sanchez Basseres, Joseane Maria Araújo de Freitas, Rebeca Martins de Souza, Fabio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza.
Ao final da sentença, porém, Itabaiana não determinou a prisão preventiva e permitiu que os condenados possam recorrer em liberdade.
Mais protestos na Copa da Rússia...
O grupo Pussy Riot assumiu responsabilidade pela invasão do campo do estádio Lujniki durante a final da Copa do Mundo entre Croácia e França, na Rússia, neste domingo (15).
No início do segundo tempo, dois homens e duas mulheres vestidos de policiais entraram no gramado e correram pela metade do campo antes de serem retirados pelos seguranças. Uma das integrantes, inclusive, chegou a dar um duplo high five no jogador estrela Mbappé, da seleção francesa.
Em nota divulgada pela banda no Facebook, o motivo da invasão foi um protesto contra a polícia russa. Segundo o Pussy Riot, os policiais “observaram cuidadosamente” e “assistiram gentilmente” os turistas durante a Copa, mas continuaram a “perseguir prisioneiros políticos” dentre seus locais. O grupo pede a liberdade dos presos políticos e ainda cita o cineasta ucraniano Oleg Sentsov, em greve de fome há mais de 60 dias em uma prisão russa.
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