quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A farmacêutica Janssen, empresa do grupo Johnson & Johnson, enviou para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quarta-feira (24), o pedido de uso emergencial de sua vacina contra a Covid-19. Antes do requerimento, o Ministério da Saúde já havia assinado contrato de compra com a empresa, o que foi oficializado em anúncio feito na última sexta-feira (19).
Foi informado pela Anvisa que a triagem dos documentos enviados pela farmacêutica já foi iniciada e que o processo durará pelas próximas 24 horas. No caso da ausência de algum documento, a agência poderá requerer a informação diretamente ao laboratório.
"A meta da Agência é fazer a análise do uso emergencial em até sete dias úteis, descontando eventual tempo que o processo possa ficar pendente de informações, a serem apresentadas pelo laboratório", explicou a Anvisa, por meio de nota.
Até o momento, a Agência concedeu ao Brasil o registro definitivo de dois imunizantes, sendo eles o da Pfizer e o Oxford/AstraZeneca, bem como ofertou uma autorização de uso emergencial para a CoronaVac.
A vacina da Janssen, que agora requer sua utilização emergencial em território brasileiro, já foi aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para esta finalidade. Além disso, ela é a única que necessita de apenas uma dose única para imunizar a pessoa.
Se o pedido for acatado pela Anvisa, a Janssen entregará ao Brasil, conforme prazo estipulado anteriormente em contrato com a pasta da Saúde, 16,9 milhões de doses de vacina no terceiro trimestre de 2021, e depois, mais 21,1 milhões de doses no quarto trimestre deste ano.
(Com informações do G1)
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