quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Jair Bolsonaro foi eleito neste domingo (28) presidente do Brasil. Com 100% das urnas apuradas, o candidato do Partido Social Liberal (PSL) conquistou 55,13% dos votos, contra 44,87% de Fernando Haddad (PT).
Bolsonaro será o chefe do Poder Executivo pelos próximos quatro anos e receberá a faixa presidencial no dia 1º de janeiro de 2019. Conheça as propostas que foram apresentadas durante toda sua campanha de forma resumida abaixo e a seguir os nomes que se apresentam forte para apoio e trabalho em sua gestão.
Segurança
Economia
Saúde
Meio Ambiente e Agricultura
Educação
Ciência e Tecnologia
Grupo de apoio
Paulo Guedes: O escolhido para comandar um possível superministério da Economia no governo Bolsonaro, responsável pela interlocução com a equipe econômica do presidente Michel Temer na transição do governo.
Gustavo Bebianno: Presidente interino do PSL. O advogado é cotado para o Ministério da Justiça e deve atuar na articulação política da transição de governo.
Onyx Lorenzoni: Escolhido de Jair Bolsonaro para ser seu braço-direito no Palácio do Planalto, ocupando o Ministério da Casa Civil.
Flávio Bolsonaro: Filho mais velho de Jair Bolsonaro, cultiva a admiração da família por armas. Em março de 2016, chegou a trocar tiros com criminosos durante uma tentativa de assalto na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Carlos Bolsonaro: Segundo filho de Jair, foi eleito vereador do Rio de Janeiro pela primeira vez em 2000, quando tinha apenas 17 anos, está no quinto mandato na Câmara carioca. Após a facada em Jair Bolsonaro, Carlos foi o filho que mais tempo passou ao lado do pesselista na Santa Casa de Juiz de Fora e no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Eduardo Bolsonaro: Único dos Bolsonaro a fazer carreira política fora do Rio de Janeiro, Eduardo acaba de ser eleito para seu segundo mandato na Câmara dos Deputados por São Paulo com 1,8 milhão de votos. Em 2017, Eduardo Bolsonaro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por ter ameaçado a jornalista Patrícia Lelis, sua ex-namorada. Em gravações que basearam a acusação, Eduardo disse a Patrícia que ela se “arrependeria por ter nascido”.
Magno Malta: O senador Magno Malta (PR-ES), 61 anos, era o nome preferido de Jair Bolsonaro para ser seu companheiro de chapa na eleição presidencial. O senador conservador, que também é pastor e cantor gospel, no entanto, acabou recusando a vice do capitão reformado para apostar em sua terceira eleição ao Senado.
General Hamilton Mourão: O general Hamilton Mourão, 65 anos, era secretário de Economia e Finanças do Exército em setembro de 2017. O general reformado criticou durante a campanha o pagamento de 13º salário e adicional de férias.
General Augusto Heleno: Augusto Heleno Ribeiro Pereira, 70 anos, é coordenador do programa de governo de Jair Bolsonaro e indicado como possível ministro da Defesa. Como comandante militar da Amazônia, contudo, causou confusão e chegou a provocar um mal-estar entre o Exército e o governo Lula ao afirmar que a demarcação de terras indígenas era “lamentável, para não dizer caótica”.
General Oswaldo Ferreira: O general Oswaldo Ferreira é o responsável pelos projetos de infraestrutura e possível titular da pasta de mesmo nome no governo do presidente eleito. Recentemente, queixou-se da fiscalização ambiental em obras, comentando que, quando era um jovem tenente, não havia “nem Ibama nem Ministério Público para encher o saco”. Entre as grandes ambições do general está a conclusão das obras da usina Angra 3.
General Aléssio Souto: Responsável pela elaboração dos programas na área de educação e ciência e tecnologia, é do tipo que gosta de externar opiniões inflamadas. O programa do general Aléssio pretende vetar no currículo escolar disciplinas sobre diversidade, discussão de gênero e afins.
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