sábado, 18 de janeiro de 2025
Imagem: reprodução/IBGE
A inflação oficial de 2024, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou o ano em 4,83%, acima do teto da meta de 4,5%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A alta foi impulsionada pelo aumento nos preços dos alimentos, sobretudo das carnes (+20,84%), além dos impactos climáticos e da desvalorização do real frente ao dólar, que subiu 27% no ano.
O grupo "alimentos e bebidas" teve alta de 7,69%, representando 1,63 pontos percentuais do índice, com destaque para carnes, café moído (+39,6%) e óleo de soja (+29,2%). Fenômenos climáticos, como estiagem e seca, agravaram a entressafra, reduzindo a oferta e pressionando os preços.
Além disso, o câmbio desvalorizado incentivou exportações e elevou custos de produtos com componentes importados. No setor não alimentício, a gasolina também impactou o IPCA, com alta de 9,71%.
Ao longo do ano, houve inflação em 11 meses e deflação em agosto (-0,02%), devido à redução na conta de luz e alívio nos alimentos. O maior índice mensal foi em fevereiro (+0,83%), puxado pelo reajuste de mensalidades escolares.
Com informações Agência Brasil
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Aumentos foram de 0,65% para o tipo comum e de 0,32% para o S-10