Nesta sexta-feira (06), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados que mostram o aumento da inflação no mês de novembro, esta que chegou a 0,51%.  No mês de outubro a alta foi de 0,10%, o mês de novembro teve o maior resultado desde 2015, quando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 1,01%. No acumulado de 12 meses até novembro, o IPCA registrou 3,27% contra alta de 2,54% no mês anterior. O acumulado do ano tem inflação de 3,12%.

Foram pesquisados nove grupos de serviços e sete tiveram alta em novembro sendo despesas pessoais (1,24%), alimentação e bebidas (0,72%), e habilitação, que passou de uma deflação de 0,61% em outubro e aumentou para 0,71% em novembro. A aceleração no grupo de alimentação e bebidas foi puxada, principalmente à alta das carnes (8,09%). Devido ao apetite chinês, que aumentou as importações de carnes do Brasil, o arroba do boi subiu nas últimas semanas e o repasse já começa e chegou nas gôndolas.

A China enfrenta, desde o fim do ano passado, uma queda na produção de suíno, essa queda se deve por uma grave crise sanitária na suinocultura, o que obrigou a elevar as compras externas e a procura de outras proteínas, como a bovina. O Brasil é o principal exportador mundial de carne bovina e de frango e foi beneficiado por essa demanda chinesa.

Os preços dos combustíveis, que ficaram em 0,78% no mês de novembro, desaceleraram em comparação com o mês de outubro, que era 1,38%, principalmente o preço da gasolina, que variou 0,42% em novembro. Algo que segue subindo pelo segundo mês consecutivo são as passagens aéreas com uma alta de 4,35%. Entre os 16 locais pesquisados pelo IBGE, a maior variação ficou com São Luís (1,05

Em transportes, os preços dos combustíveis (0,78%) desaceleraram na comparação com o mês anterior (1,38%), principalmente pelo preço da gasolina, que variou 0,42% em novembro. As passagens aéreas seguem subindo pelo segundo mês consecutivo, com alta de 4,35%. Entre os 16 locais pesquisados pelo IBGE, a maior variação ficou com São Luís (1,05%) devido a alta da carne e da gasolina.