quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Diante do número de 10.551.259 casos confirmados de Covid-19 no Brasil e com a crescente escassez de leitos hospitalares para atender esta demanda, o país está vivenciando um dos momentos mais críticos da pandemia desde o seu início. E mesmo em meio a este cenário, o índice de isolamento social brasileiro é de 37,5%, conforme demonstra os dados da startup In Loco, atualizados no último sábado (27/2).
O nível de isolamento apresentado, que é o pior já registrado durante a pandemia no país, ocorre ao mesmo tempo em que 10 estados e o Distrito Federal fortificaram as medidas restritivas na tentativa de conter o avanço do vírus, sendo decreto em alguns locais, inclusive, a medida de lockdown.
A queda no quantitativo de pessoas que permanecem respeitando o isolamento social se mostra ainda mais drástica quando se comparada à níveis do ano passado, onde foi atingido, por exemplo, em 22 de março de 2020, a taxa de 62,2% de brasileiros mantendo o distanciamento.
O cálculo da taxa de distanciamento social é realizado utilizando a localização do GPS de 60 milhões de celulares. Atualmente, além dos mais de 10,5 milhões de contaminações pela doença no Brasil, também estão confirmados 254.942 óbitos pelo novo coronavírus. O número de pacientes que se recuperaram em todo o país é de 9.411.033.
Alguns representantes de segmentos nacionais já estão se manifestando sobre a atual situação crítica. Entre eles, o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Willames Freire Bezerra, que pediu, na última semana, que a população volte a cumprir com as medidas de distanciamento. “Vamos voltar a orientar a população localmente que precisamos isolar os contaminados, seguir os hábitos de higiene e proteção das nossas famílias e, acima de tudo, vacinar os grupos prioritários”, enfatizou.
Apesar disso, na última sexta-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro criticou governantes que estão determinando o endurecimento de regras contra a Covid-19, afirmando que os Estados que estão agindo dessa forma deverão arcar, sozinhos, com o benefício do auxílio emergencial.
“O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e, daqui para frente, o governador que fechar o seu estado, que destrói emprego, ele que deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar fazendo política e jogar no colo do presidente da República essa responsabilidade”, afirmou Bolsonaro.
(Com informações do Metrópoles e do Ministério da Saúde)
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