quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou sua primeira estimativa para a safra agrícola de 2022, por meio dos dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), onde foi prevista uma produção de 270,7 milhões de toneladas de grãos, cereais e leguminosas, que se confirmada, representará um novo recorde, além de significar um crescimento de 7,8% em comparação às estimativas desse ano, ou seja, um aumento de 19,5 milhões de toneladas.
Segundo a previsão do IBGE, essa produção será puxada pelo milho, que depois de uma grande queda em sua safra deste ano, devido ao atraso do plantio da segunda safra e da ausência de chuvas nos principais estados produtores. Sendo assim, em 2022, a previsão é de aumento de 11,1% para a primeira safra, com 2,8 milhões de toneladas, e de 26,8% para a segunda safra, com 16,2 milhões de toneladas.
Um dos fatores que embasam essas perspectivas positivas, segundo o gerente da pesquisa, Carlos Barradas, é a previsão de normalidade climática para o próximo ano, bem como a alta do dólar, que impulsiona os produtores de commodities.
“Outra razão para a perspectiva de recorde diz respeito à questão econômica. Apesar do aumento dos custos de produção, os preços das commodities agrícolas como milho, trigo e soja estão altos, ajudados pela valorização do dólar, fazendo o produtor aumentar o plantio e investir mais nessas lavouras”, justifica Barradas.
Algumas das culturas que deverão apresentar crescimento são a de soja, em 0,8%, que significa 1,1 milhão de toneladas a mais e a de sorgo, em 12,8%, isto é, 302,4 mil toneladas. De outro lado, alguns dos cultivos que, segundo a pesquisa, sofrerão queda, são a produção do arroz, de 3,9% ou 451,6 mil toneladas e a do trigo, de 10% ou 785,8 mil toneladas.
(Com informações da Agência Brasil)
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