quarta-feira, 03 de julho de 2024

Brasil

IBGE divulga pesquisa sobre taxa de desemprego

POR Jornal Somos | 27/12/2019
IBGE divulga pesquisa sobre taxa de desemprego

Rovena Rosa/Agência Brasil

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De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa desocupação no Brasil fechou o trimestre, encerrado em novembro em 11,2%. O estudo foi divulgado nesta sexta-feira (27), e considera desocupadas as pessoas que estão sem emprego, mas que buscaram efetivamente um trabalho nos 30 dias anteriores à coleta dos dados. Segundo o levantamento, 11,9 milhões de pessoas compõem a população desocupada.

 

Segundo o IBGE, a taxa de desocupação caiu 0,7 ponto percentual no trimestre de junho a agosto, que ficou em 11,8% e foi 0,4 ponto percentual inferior em relação ao mesmo trimestre de 2018, de 11,6%.

 

Em ambas as comparações, a população desempregada teve redução, de menos 5,6% ou 702 mil pessoas a menos, em relação ao trimestre de junho a agosto, e de menos 2,5%, 300 mil pessoas a menos, em relação ao mesmo trimestre de 2018.

 

Já em relação à população ocupada, o levantamento mostra que são 94,4 milhões, novo recorde da série histórica iniciada em 2012. A população ocupada cresceu 0,8%, com mais de 785 mil pessoas trabalhando em relação ao trimestre anterior e 1,6%, mais 1,5 milhões de pessoas, em relação ao mesmo trimestre de 2018.

 

“Em termos de ocupação, a gente tem o ano de 2019 com crescimentos sucessivos da população ocupada. Em novembro, a gente chega a 94,4 milhões de pessoas ocupadas com várias atividades absorvendo trabalhadores, como indústria, comércio, serviços. Isso é bastante positivo”, disse a gerente da Pesquisa Adriana Beringuy.

 

Carteira assinada

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, sem incluir os trabalhadores domésticos, chegou a 33,4 milhões, obtendo o crescimento de 1,1%, ou seja, mais 378 mil pessoas com carteira assinada se comparada com o trimestre anterior. A categoria dos empregados sem carteira assinada no setor privado, de 11,8 milhões de pessoas, ficou estatisticamente estável em ambas as comparações.

 

Segundo Adriana Beringuy, o aumento dos trabalhadores com carteira assinada foi impulsionado pelas contratações no comércio. “O comércio teve uma contratação importante no trimestre que se encerrou em novembro. Esta é uma época em que esse setor costuma contratar mais em virtude das datas festivas”.

 

O número de trabalhadores por conta própria alcançou um novo recorde na série histórica, de acordo com o IBGE “chegou a 24,6 milhões de pessoas, e cresceu nas duas comparações: 1,2% (mais 303 mil pessoas) frente ao trimestre móvel anterior e 3,6% (mais 861 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2018”.

 

O rendimento médio real habitual de R$ 2.332 no trimestre terminado em novembro de 2019 não teve variação significativa em nenhuma das comparações.

 

É indicado na pesquisa que 65,1 milhões de pessoas não estão trabalhando, nem procurando trabalho. É mostrada estabilidade tanto em relação ao trimestre de junho a agosto de 2019 quanto em relação ao mesmo trimestre de 2018.

 

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