quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu essa semana que o auxílio emergencial pode voltar a ser pago à população no ano que vem, mas apenas caso o País seja atingido por uma nova onda do coronavírus. O ministro falou sobre o assunto durante uma videoconferência com agência internacional de mercado financeiro. Em suas palavras afirmou “Deixamos bem claro para todo mundo. Se houver uma segunda onda no Brasil, temos já os mecanismos. Digitalizamos 64 milhões de brasileiros. Sabemos quem são, onde estão e o que eles precisam para sobreviver”. E ainda acrescentou que no caso de um novo crescimento da contaminação, os gastos que foram este ano aproximadamente de 8% do PIB, provavelmente seriam, desta vez, metade disso, porque seria possível filtrar os excessos e certamente usar valores menores.
No início do plano de criação do auxílio, o ministro queria que o valor da renda fosse R$ 200. O Congresso rebateu, pedindo R$ 500. Então, o presidente Jair Bolsonaro aumentou para R$ 600. Depois de cinco meses de programa, o auxílio caiu para R$ 300. Guedes afirma que ele queria que o auxílio fosse menor para ser pago por mais tempo, e que essa não foi a medida escolhida pelo governo, que gerou o fim ao programa.
"Nós podemos gastar um pouco mais. Exatamente porque as pessoas entendem que temos que voltar à situação anterior tão logo a doença nos deixe (...) Nós estamos prontos para agir se a doença vier novamente, mas certamente não agiremos (dessa forma) se ela for embora", disse o ministro, sinalizando a volta do auxílio emergencial, caso necessário.
Depósito para nascidos em junho
A Caixa Econômica Federal deposita hoje, quarta feira (dia 11), novas parcelas do auxílio emergencial para 3,6 milhões de nascidos em junho. O valor creditado poderá ser de R$ 600 ou R$ 300, a depender do mês em que cada um recebeu a primeira parcela do benefício. Esse grupo, no entanto, somente poderá sacar o dinheiro ou fazer uma transferência bancária a partir do dia 24 de novembro. No total, o banco vai liberar R$ 1,5 bilhão. Os beneficiados são trabalhadores informais, autônomos, desempregados sem seguro-desemprego, microempreendedores individuais (MEIs) e inscritos no Cadastro Único do Ministério da Cidadania sem direito ao Bolsa Família, que se inscreveram pelo aplicativo, pelo site do banco ou pelos Correios. Num primeiro momento, portanto, eles somente poderão movimentar os recursos pelo aplicativo Caixa Tem — para o pagamento de boletos e compras.
Além disso, amanhã, quinta feira (dia 12), será a vez de os aniversariantes de julho receberem o crédito em suas contas poupanças sociais digitais. A retirada neste caso, porém, estará liberada somente em 26 de novembro. Já os nascidos em agosto terão o depósito na sexta feira, dia 13. Mas só poderão contar com a quantia em espécie no dia 28. Todos esses pagamentos já fazem parte do chamado ciclo 4.
Fonte: Caixa e Agência O Globo
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