quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Governo libera auxílio emergencial para 196 mil pessoas que contestaram benefício negado

POR Ana Carolina Morais | 26/01/2021
Governo libera auxílio emergencial para 196 mil pessoas que contestaram benefício negado

Redação Jornal Somos

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O governo federal, por meio de portaria do Ministério da Cidadania publicada nesta terça-feira (26), liberou o auxílio emergencial para 196 mil pessoas que contestaram o benefício que havia sido negado a elas, após analisar os requerimentos e revisar as atualizações de dados governamentais. Sendo assim, na próxima quinta-feira (28), mais de R$ 248 milhões de reais serão pagos a estes novos beneficiados.

 

 

O grupo de favorecidos inclui aproximadamente 191 mil pessoas que contestaram a suspensão do auxílio no site da Dataprev entre os dias 7 e 16 de novembro, bem como entre 13 e 31 de dezembro de 2020, além de outras 5.000 pessoas que tiveram seus pagamentos reavaliados neste mês de janeiro de 2021. Todos eles irão receber, de uma só vez, a quantia referente à todas as parcelas que possuem direito.

 

 

O dinheiro será depositado na poupança social digital da Caixa, como dito anteriormente, na quinta-feira (28), e já a partir desta data, o valor estará disponível tanto para movimentação no aplicativo Caixa Tem, quanto para saques e transferências para outros bancos.

 

 

Renovação do auxílio

 

Muito se especula sobre uma renovação do auxílio emergencial, mas esta não é a previsão do governo. Nesta terça (26), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a estratégia para a retomada da economia brasileira é a vacinação em massa contra a Covid-19, de forma a gerar queda na taxa de mortalidade da doença, o que irá fortificar a atividade econômica e, consequentemente, dispensar a necessidade de mais parcelas do benefício.

 

 

“Quer criar o auxílio emergencial de novo, tem de ter muito cuidado. Pensa bastante, pois, se fizer isso, não pode ter aumento automático de verbas para educação, para segurança pública, pois a prioridade passou a ser absoluta, é uma guerra. Aqui é a mesma coisa, se apertar o botão ali, vai ter de travar o resto todo [do orçamento]. Então vamos observar a economia, a saúde, os dois andam juntos, e esperar pelo melhor”, informou Guedes.

 

 

A defesa de uma nova rodada do auxílio está sendo defendida por partidos de oposição, e até mesmo por alguns aliados do governo. Entretanto, o presidente Jair Bolsonaro segue mantendo seu posicionamento de que não será possível mais pagamentos do benefício em 2021 devido ao aumento do endividamento público no ano passado.

 

 

(Com informações do G1, UOL e da Agência Brasil)

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