quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O governo federal anunciou esta semana que excluiu do auxílio emergencial 565 mil cadastros.
Na lista estão criminosos foragidos, brasileiros das classes A e B, outros que moram no exterior, militares e 395 mil funcionários públicos. As fraudes foram identificadas quando a Controladoria-Geral da União (CGU) cruzou os dados dos cadastros com os dos Tribunais de Conta dos estados. Por causa disso, os cofres públicos sofreram um prejuízo de quase R$ 280 milhões e pessoas que realmente precisam ainda não conseguiram os R$ 600.
De acordo com a CGU, os servidores que conseguiram o benefício terão de devolver o dinheiro ou provar que tiveram seu CPF usado para fraude. A Controladoria também apontou uma lista com os números de funcionários públicos que receberam o auxílio em alguns estados:
Os governos dos estados e prefeituras já estão sendo notificados para investigarem os casos e cobrar dos fraudadores o estorno do dinheiro. Todos os brasileiros que receberam o auxílio emergencial de forma indevida precisam devolver os valores aos cofres públicos. Para isso, o Ministério da Cidadania criou um site especial que gera um boleto de pagamento.
Segundo o Ministério da Cidadania, já foram recuperados quase R$ 60 milhões gastos com essas fraudes. O órgão também declarou que suspende os pagamentos e avisa a Polícia Federal quando existem suspeitas de ilegalidade. Cabe a cada um dos solicitantes irregulares devolver o auxílio emergencial por conta própria, contudo essa ação será acompanhada pelos governos locais.
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