quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A Secretaria de Política Econômica, pertencente ao Ministério da Economia, informou, nesta quinta-feira (3), que as políticas sociais criadas para aliviar os impactos econômicos e sociais gerados pela pandemia de Covid-19 devem ser “desarmadas”. De acordo com a pasta, o fim dos auxílios governamentais irá abrir espaço para as reformas estruturais e medidas de ajuste das contas públicas, o que, para a Secretaria, é a única forma de manter a recuperação econômica “pujante”.
Esta avaliação do setor econômico do governo federal ocorreu após a divulgação, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, onde foi registrado um crescimento de 7,7% se comparado aos três meses antecedentes. Devido a esse aumento, a economia brasileira saiu da “recessão técnica”, que é o tombo do PIB por dois trimestres seguidos.
Para o Ministério da Economia, o crescimento fraco do PIB nos últimos anos é em consequência à baixa produtividade ocasionada pela má alocação de recursos na economia do país. Sendo assim, segundo o governo, o retorno da atividade e do emprego que foi registrado nos últimos meses irá compensar a redução dos auxílios, que possuem previsão de encerramento neste mês de dezembro.
“A forte recuperação da atividade, do emprego formal e do crédito neste semestre pavimentam o caminho para que a economia brasileira continue avançando no primeiro semestre de 2021 sem a necessidade de auxílios governamentais. Outro fator positivo será a melhora das condições financeiras que continuarão impulsionando a atividade, principalmente com a retomada da agenda de reformas”, assegurou a pasta.
(Com informações do G1)
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