quinta-feira, 25 de abril de 2024

Brasil

Governo bate recorde em arrecadação de impostos e contribuições

POR Jornal Somos | 21/07/2022
Governo bate recorde em arrecadação de impostos e contribuições
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Nesta quinta-feira (21), a Receita Federal informou que a arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e demais receitas atingiu R$ 181,04 bilhões em junho deste ano.

 

O valor representa alta real (descontada a inflação) de 17,96% comparado com o mesmo mês do ano passado, que teve arrecadação de R$ 153,47 bilhões (valor corrigido pela inflação).

 

Esse valor também é um recorde para o mês de junho desde o início da série histórica da Receita Federal, iniciada em 1995. Ou seja, esse foi o maior valor atingido no mês de junho em 28 anos. A série é atualizada pela inflação. 

 

Segundo a Receita, esse recorde na arrecadação de junho foi atingido, principalmente:

 

  • pelo Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e pela Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que totalizaram uma arrecadação de R$ 34,269 bilhões, com crescimento real de 37,47%;
  • pelo Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) - Rendimentos de Capital (investimentos), que teve arrecadação de R$ 15,207 bilhões, alta real de 97,42%. No mês de junho, ocorre a arrecadação do chamado "come cotas" para os fundos de renda fixa;
  • pela receita previdenciária, que teve arrecadação de R$ 44,516 bilhões, com acréscimo real de 10,80%;
  • pelos tributos federais PIS/Pasep e Cofins, que apresentaram, juntos, uma arrecadação de 34,241 bilhões, representando alta real de 11,80%.

 

Segundo dados oficiais, a arrecadação do primeiro semestre desse ano, com os valores corrigidos pela inflação, totalizou R$ 1,114 trilhão, o que representa alta real (descontada a inflação) de 11% na comparação com o mesmo período do ano passado. Outro recorde foi a arrecadação total de janeiro a junho deste ano, que foi a maior para o período na série histórica corrigida pela inflação.

 

Em declaração, o ministro da Economia, Paulo Guedes, enfatizou o crescimento do lucro das empresas, segundo ele, o ritmo de arrecadação vem se mantendo "forte", acima das expectativas dos analistas, o que corrobora, na visão dele, a tese de que o Brasil vai entrar em ciclo de crescimento econômico.

 

Fonte: G1

 

*Matéria produzida voluntariamente por Eduarda Lima e supervisionada pela redação do Jornal Somos 

 
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