quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, afirmou, nesta quinta-feira (14), que a possibilidade de empresas comprarem vacinas para imunizarem seus funcionários contra o novo coronavírus foi negada pelo governo federal.
A proibição foi informada durante reunião virtual realizada, na quarta-feira (13), com empresários, que contou com a presença do ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco.
A revelação feita pelo presidente da Fiesp ocorreu durante entrevista. Ele contou que se “uma empresa que tenha 100 mil funcionários, se ela quiser ir ao mercado, comprar vacina e vacinar seus funcionários, não pode”.
Mesmo com essa restrição ao setor privado, ele informou que os empresários saíram “mais tranquilos” da reunião quanto ao início e ritmo da campanha nacional de imunização. “Aquela impressão que dá de inoperância, que as coisas estão meio estagnadas e o Brasil está ficando para trás, não se confirmou. O que falta é só a vacina, o resto está tudo preparado, de acordo com as informações que tivemos na reunião de ontem”, assegurou Skaf.
A proibição da compra de imunizantes aos empresários vem após a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) informar, no dia 3 de janeiro, que estava em processo de negociação com o laboratório indiano Bharat Biotech para a compra de 5 milhões de doses de vacina.
Segundo o presidente da ABCVAC, Geraldo Barbosa, a rede privada deseja colaborar, e crê que o setor está amparado, pela legislação, na compra das vacinas. “É o momento de todo mundo participar desse processo e mais do que correto que o mercado privado use o seu poder econômico para ajudar o governo”, informou.
(Com informações do G1)
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