quarta-feira, 21 de maio de 2025

Brasil

Goiás decreta emergência zoossanitária para prevenir gripe aviária

POR Marcos Paulo dos Santos | 19/05/2025
Goiás decreta emergência zoossanitária para prevenir gripe aviária

Foto: Agrodefesa

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O Governo de Goiás decretou neste sábado (17/5) situação de emergência zoossanitária em todo o estado como medida preventiva contra a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). A iniciativa, publicada por meio do decreto nº 10.693, foi tomada pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) e tem validade de 180 dias.

 

Mesmo sem registros da doença em Goiás — seja em granjas comerciais, de subsistência ou entre aves silvestres —, o decreto visa intensificar ações de vigilância, prevenção e resposta rápida diante do atual cenário nacional, após a confirmação de um caso da doença no Rio Grande do Sul.

 

A medida acompanha a decisão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que prorrogou por mais 180 dias a emergência zoossanitária nacional, válida desde 2023. Goiás já havia publicado decretos semelhantes anteriormente, com foco na proteção da avicultura estadual.

 

“Essa é uma medida estratégica e necessária. Goiás tem um papel relevante na avicultura nacional e precisamos proteger nossos plantéis e nossa economia com ações rápidas e coordenadas”, destacou o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

 

O setor avícola é um dos pilares do agronegócio goiano e nacional. Em 2024, o Brasil produziu cerca de 15 milhões de toneladas de carne de frango e segue como o maior exportador mundial. Goiás ocupa a 4ª posição entre os estados produtores, com destaque para Itaberaí e Rio Verde — o 2º e 6º maiores polos do país, respectivamente. A cadeia produtiva gera mais de 240 mil empregos diretos em Goiás.

 

Com o decreto, o Estado busca garantir agilidade na mobilização de recursos e na execução de ações emergenciais, como monitoramento intensificado, reforço de biossegurança e resposta rápida caso ocorra algum foco da doença.

 

Entre os objetivos da medida estão:

 

  • Mitigar o risco de entrada do vírus nos plantéis;
  • Garantir suporte técnico, logístico e financeiro;
  • Proteger a saúde animal e humana;
  • Manter a estabilidade do setor econômico e comercial.

 

A Agrodefesa orienta produtores e demais integrantes da cadeia produtiva a reforçarem os cuidados sanitários e relatarem qualquer suspeita de doença em aves por meio dos canais oficiais da agência.

 

Com informações de Agrodefesa.

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