quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Réus do Petrolão se animam com a decisão
Redação Jornal Somos
O julgamento no STF, que acabou absolvendo a Senadora Gleisi Hoffmann, uma decisão da Segunda Turma e respaldada pelo voto do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, foi realizado no último dia 20 e deu esperanças no último dia 20 e deu esperanças à defesa de vários réus do Petrolão.
Até então, seis dos principais criminalistas que atuam em inquéritos e ações penais do STF alegam que Fachin e a Segunda Turma desfrutaram de terras que ainda não estavam tão claros ao longo da Lava Jato.
Vários parlamentares que afirmam não ter exercido "atuação viciada" tem esperança de absolvição após a posição do relator Fachin.
Por exemplo, Aécio Neves, que seus defensores supõem a ausência de um ato de ofício na acusaçãom do mesmo ter pedido e recebido R$2 milhões do empresário Joesley Batista, da empresa alimentícia JBS. A denúncia foi acolhida em abril mas ainda não foi julgada.
Toffoli alegou ao dar o seu voto: "é categórica em excluir do conceito de elemento externo de corroboração documentos elaborados unilateralmente pelo próprio colaborador" e que o levantamento de registros telefônicos entre suspeitos são elementos indiciários que não permitem a formação de convicção segura o suficiente para um decreto condenatório.
Essas declarações fizeram com que a defesa de José Serra pedisse nessa sexta-feira (28/6), o arquivamento de um inquérito de Lava Jato contra o parlamentar, investigando se Serra foi beneficiado com recursos desviados na construção do Rodoanel, em São Paulo, além de caixa dois de R$23 milhões no exterior para a sua campanha à presidência em 2010.
Para Antônio Carlos de Almeida Castro, criminalista, o julgamento de Gleisi vai "ter impacto em todos os casos da Lava Jato no Supremo, em especial relacionado à Delação".
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