quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A alta da gasolina foi o principal fator de influência na inflação oficial do país em fevereiro, que foi de 0,86%, após já ter subido 0,25% em janeiro. Os dados divulgados nesta quinta-feira (11) fazem parte do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e foram anunciados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A porcentagem do mês passado é a maior desde 2016, quando o índice foi de 0,9%, o que significa que esta é a maior taxa para fevereiro em 5 anos.
No período em avaliação, a gasolina subiu 7,11%, sendo responsável por 42% da inflação de fevereiro, conforme informado pelo IBGE. A gasolina foi a influência principal, mas os combustíveis ao todo possuíram um forte peso na inflação do mês passado, com as altas consecutivas. Para se ter uma noção, nos últimos 9 meses, os combustíveis acumulam uma alta de 28,44%.
“Temos tido aumentos no preço da gasolina, que são dados nas refinarias, mas uma parte deles acaba sendo repassada ao consumidor final. No início de fevereiro, por exemplo, tivemos um aumento de 8%, e depois de mais de 10%. Esses aumentos subsequentes no preço do combustível explicam essa alta”, afirmou o gerente da pesquisa Pedro Kislanov, por meio de nota.
O resultado obtido por fevereiro faz com que a inflação acumule alta de 5,2% em 12 meses, taxa, esta, que também é a maior para um acumulado em 12 meses desde janeiro de 2017, ou seja, em 4 anos, quando havia ficado em 5,35%.
A taxa atingida ainda fica próxima ao limite superior da meta de inflação que foi determinada para o ano de 2021, que possui o centro de 3,75%, sendo possibilitado a variação entre 2,25% e 5,25%. Para o ano, a alta é de 1,11%.
(Com informações do G1)
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