quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Brasil

Fósseis revelam tartaruga de mais de 2,4 m que vivia na Amazônia

POR Jornal Somos | 15/02/2020
Fósseis revelam tartaruga de mais de 2,4 m que vivia na Amazônia

Redação Jornal Somos

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Há aproximadamente 10 milhões de anos, nadava pelas águas da Amazônia uma tartaruga de 2,4 m de comprimento (do tamanho e peso de um carro sedan!). Isto é o que indica os fósseis recém-descobertos do animal, que já possui o posto de maior tartaruga de todos os tempos, superando qualquer outra do presente ou do passado.

 

 

Os fósseis da Stupendemys geographicus foram encontrados no deserto de Tatacoa, na Colômbia, e na região de Urumaco, na Venezuela. A tartaruga vivia em um grande pântano no norte da América do Sul, antes mesmo da formação dos rios Amazonas e Orinoco, entre 13 e 7 milhões de anos atrás.

 

 

 

 

A equipe autora dos estudos é liderada por Edwin Cadena, da Universidad del Rosario, em Bogotá. Os dados foram publicados recentemente na revista especializada Science Advances e conta com a participação do professor Orangel Aguilera-Socorro, da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, no Rio de Janeiro.

 

 

Alguns animais do gênero Stupendemys já são conhecidos desde os anos 1970 e são famosos devido ao tamanho imenso – ou estupendo, como sugere o próprio nome científico. Entretanto, havia um conflito acerca da diversidade de espécies associadas a este gênero na América do Sul. Agora, com o recente estudo, foi concluído que existe apenas uma espécie gigante deste grupo na região, a própria S. geographicus.

 

 

Segundo os pesquisadores, a imensa tartaruga vivia no fundo de lagos e rios, junto a crocodilos gigantes, adotando uma dieta variada baseada em pequenos animais, frutas, vegetação e sementes. Para eles, seu porte avantajado foi crucial para que ela fosse capaz de se defender de outros predadores de tamanhos semelhantes.

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