Após 29 anos da última edição da Supercopa do Brasil, torneio que coloca frente a frente os atuais campeões, Brasileiro e da Copa do Brasil, foi realizada ontem, domingo (16), no estádio Mané Garrincha em Brasília, a terceira edição da competição, que só havia sido vencida por Grêmio (1990) e Corinthians (1991).

Desta vez, um duelo de rubro-negros, colocando Flamengo e Athlético-PR para medirem forças debaixo do forte calor de Brasília, mas nem esse fator diminuiu a intensidade que o Flamengo apresentou na reta final de 2019. Assim, o time de Jorge Jesus tomou conta do jogo desde os primeiros minutos, com marcação alta e posse de bola. Foi questão de tempo para os gols saírem, primeiro com Bruno Henrique de cabeça, e logo em seguida, Gabriel aproveitou vacilo de Márcio Azevedo, para ampliar. Acuado, o Athletico-PR só conseguiu sair ao ataque no fim, mas Erick desperdiçou principal oportunidade, livre entre os zagueiros.

Não restava outra alternativa ao Furacão, a não ser atacar, e diante deste panorama, Dorival Júnior voltou para a etapa final com mudança nas duas laterais, e o time respondeu com mais vontade, mas encontrou poucos espaços. Seguro em campo, o Flamengo manteve a posse de bola e matou o jogo com tranquilidade, aos 23 minutos, com Arrascaeta. O Athlético-PR não desistiu em momento algum, mas parou no travessão e em jogo sólido de Diego Alves, que garantiu o primeiro título do ano para os cariocas.