quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Brasil

Fim da coleta do Censo 2022 é adiado devido a falta de recenseadores

POR Jornal Somos | 03/10/2022
Fim da coleta do Censo 2022 é adiado devido a falta de recenseadores

Redação Jornal Somos

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Foi anunciado nesta segunda-feira (3) pelo diretor de pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), Cimar Azeredo, o adiamento do fim da coleta de dados do Censo Demográfico de 2022 devido à falta de recenseadores. A previsão anterior era o encerramento em outubro, porém a previsão atual de encerramento é dezembro. 

 

O número atual de recenseadores é de 95.448, o que significa apenas 52,2% do total das vagas disponíveis previstas para a operação.

 

Até esta segunda-feira, já foram contados 104,4 milhões de habitantes, o que corresponde a 48% da população estimada (215 milhões de pessoas). O ritmo é bem mais lento que o do Censo 2010. Naquele ano, após 57 dias de coleta de dados, tinham sido recenseados 154 milhões de brasileiros.

 

“A operação está atrasada. Diante do cenário de atraso e da dificuldade de contratar recenseador, a gente vai prorrogar a coleta de dados para o início de dezembro. Queremos entregar ainda este ano os primeiros dados para cumprir a exigência do Tribunal de Contas do Município, por causa do Fundo de Participação dos Municípios”, afirmou ele.

 

Um dos motivos que Azeredo considera ter influenciado na dificuldade de contratação, foi o mercado de trabalho aquecido. O mesmo também argumentou sobre os atrasos nos pagamentos dos trabalhadores temporários. 

 

“Não é porque a gente não tenha recursos, temos todos os recursos centralizados no IBGE. Nossa diretoria operacional está trabalhando no sentido de reduzir esse atraso no pagamento de recenseadores, mesmo que seja pontual”, disse.

 

O diretor de pesquisas do IBGE admitiu, no entanto, que “provavelmente” serão necessários mais recursos para completar a operação. O orçamento do Censo Demográfico é de R$ 2,3 bilhões, o mesmo valor nominal previsto desde 2019. Isso significa que não houve nenhuma atualização do valor para descontar a inflação registrada em mais de dois anos.

 

 

Fontes: G1

 

*Matéria produzida voluntariamente por Eduarda Lima e supervisionada pela jornalista Camilla Paes

 
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