Demissão em massa acontece nesta segunda-feira (08/11), dos funcionários do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A prova será realizada nos dias 21 e 28 de novembro, daqui 13 dias.

A principio foi anunciado o pedido de demissão por parte de 13 funcionários. Em seguida, outros 16 nomes foram integraram na lista. Onde a justifica para os pedidos, no qual foram encaminhados a diretoria do Inep, veio pelo motivo de “fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima” do órgão. Foram mencionados também que ocorreu caso de assédio moral.

Em nota, a Associação dos Servidores do Inep (Assinep) diz lamentar que o instituto tenha “chegado a esse ponto”. Além disso, afirmou que os demais servidores do Inep continuam trabalhando para cumprir as demandas do órgão, mas cobra uma “atuação urgente” do Ministério da Educação (MEC) e do governo federal para que resolvam a questão.

De acordo com os servidores do Inep, à aplicação da prova do Enem 2021 falta comando técnico, além da gestão causar um clima de insegurança e medo. Outras queixas, feita pelos servidores, estão ligadas à presidência do instituto, no qual alegam que as provas estão sendo elaboradas sem a atuação dos Equipes de Incidentes e Resposta (ETIR) por decisão "arbitrária e unilateral" de pessoas com cargos de chefia.

Outras demissões

As demissões aconteceram dias após os pedidos de exoneração de dois coordenadores ligados à realização do Enem, o Eduardo Carvalho e Hélio Junio Rocha Morais, que aconteceram na sexta-feira (6), onde ocupavam os cargos de coordenador-geral de exames para certificação e coordenador-geral de logística da aplicação.

Em setembro, alegando motivos pessoais, conforme informação do Inep, o então diretor de tecnologia responsável pela versão digital do exame, Daniel Miranda Pontes Rogério, solicitou exoneração do cargo.

 (Com informações do G1)