sábado, 26 de abril de 2025
Foto: Reprodução UOL
Um incidente inusitado e preocupante marcou o voo AD6035 da companhia aérea Azul, que partiu de Porto Alegre com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no último dia 24 de fevereiro. Durante o trajeto, um homem vestido com o uniforme da Gol Linhas Aéreas e portando um crachá da companhia tentou se passar por piloto e pediu autorização para entrar na cabine de comando da aeronave, um Airbus A320.
A tentativa de acesso foi prontamente negada pela tripulação da Azul, que seguiu rigorosamente os protocolos de segurança. A empresa classificou o episódio como grave e comunicou o ocorrido às autoridades competentes. A Azul ressaltou que a medida foi essencial para garantir a segurança do voo e de todos os passageiros a bordo.
Segundo informações divulgadas pelo portal g1, o voo decolou às 14h12 de Porto Alegre e pousou às 15h52 em Congonhas. Embora a tentativa de invasão à cabine tenha sido frustrada, o caso gerou grande apreensão entre os profissionais da aviação civil, principalmente porque o indivíduo vestia o uniforme completo de outra companhia aérea e portava um crachá, o que poderia facilmente enganar quem não estivesse atento aos procedimentos de segurança.
O acesso à cabine de comando durante um voo é extremamente restrito desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, quando aeronaves comerciais foram sequestradas por terroristas. Desde então, passageiros são proibidos de entrar na cabine em pleno voo, e apenas os comissários têm autorização para levar refeições aos pilotos. Os próprios comandantes só deixam a cabine, em raras ocasiões, como para ir ao banheiro.
A Gol, por sua vez, também se manifestou sobre o caso em comunicado interno enviado aos seus tripulantes, reconhecendo a gravidade do episódio e reforçando o compromisso com a segurança das operações. Ainda não se sabe qual era a intenção do homem ou como ele obteve o uniforme e o crachá.
As autoridades agora investigam o caso para determinar se o homem agiu sozinho, se houve falhas de segurança e qual era sua real motivação. O caso levanta novamente o alerta sobre a importância de protocolos rígidos e da constante vigilância em todas as etapas de um voo comercial.
*Com informações UOL
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