quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
As farmacêuticas Pfizer, Janssen, AstraZeneca, Fiocruz e Instituto Butantan, fabricantes de vacinas contra a Covid-19, afirmaram, nesta quarta-feira (7), por meio de notas enviadas ao jornal O Estado de S. Paulo, que não venderão doses de imunizantes ao setor privado, pois irão priorizar a entrega dos antígenos ao governo federal.
A afirmativa veio em resposta ao Projeto de Lei, em votação pelo Congresso brasileiro, que deverá autorizar a compra de vacinas por empresas, com o objetivo de que estas imunizem seus funcionários. A votação da medida foi iniciada na terça-feira (6) na Câmara dos Deputados, onde o texto principal foi aprovado, e finalizada nesta quarta (7), com a rejeição de todos os destaques, seguindo, agora, ao Senado Federal.
A Pfizer, parceira da BioNTech, em sua justificativa, informou que trabalhará com os governos de todo o mundo no enfrentamento à pandemia “como parte dos programas nacionais de imunização”, e que por isso não possui meios de “dar andamento a uma negociação de fornecimento para empresas privada”.
Na nota da Janssen, empresa da Johnson & Johnson, foi explicado que “neste momento, o fornecimento será exclusivo para o governo federal, por meio do Programa Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19” e que “não autoriza nenhuma pessoa física ou empresa a negociar em nome da Janssen com qualquer ente público ou privado”.
Os brasileiros Instituto Butantan, produtor da CoronaVac, imunizante da empresa chinesa Sinovac, se pronunciou informando que “trabalha para atender à demanda da rede pública de saúde”, enquanto a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), fabricante da vacina Oxford/AstraZeneca, revelou que sua produção própria é integralmente destinada ao Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.
Por sua vez, apesar de possuir a Fiocruz como representante brasileira, a AstraZeneca se manifestou separadamente, assegurando que “todas as doses da vacina estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais ao redor do mundo (…), não sendo possível disponibilizar vacinas para o mercado privado ou para governos municipais e estaduais do Brasil”.
(Com informações do Jornal Opção e do G1)
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