quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (25) a Operação Fiat Lux, um desdobramento da Lava Jato, sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão temporária no Rio de Janeiro (capital, Niterói e Petrópolis), em São Paulo e no Distrito Federal. Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.
Entre os alvos desta Operação está Silas Rondeau, ministro das Minas e Energia entre 2005 e 2007, durante o segundo governo Lula. Outro nome que apareceu foi do ex-deputado federal Anibal Ferreira Gomes também.
A Lava Jato pediu também o sequestro de bens dos investigados e de suas empresas.
Segundo a investigação, a partir da colaboração premiada dos empresários presos na Operação Blackout, realizada em 2017, foi descoberto o pagamento de propinas em pelo menos seis contratos firmados pela Eletronuclear. Segundo o MPF, os recursos eram desviados por meio de subcontratação fictícia de empresas de serviços e offshores, que distribuíam os valores entre os investigados.
Os investigadores apontam que o pagamento de propina começou após o almirante Othon Pinheiro assumir a presidência da estatal.
Parte do esquema teria envolvido empresas no Canadá, na França e na Dinamarca. Por isso, o MPF solicitou a cooperação internacional e irá compartilhar o material da investigação com o Ministério Público desses países.
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