O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (12) a retirada das sanções aplicadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, à esposa dele e a uma empresa ligada à família do magistrado, com base na Lei Magnitsky.

A decisão ocorre após um pedido feito pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao presidente norte-americano, Donald Trump, solicitando a retirada das punições impostas a autoridades brasileiras.

As sanções haviam sido aplicadas após declarações do governo dos Estados Unidos, feitas depois de uma decisão do ministro do STF que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 4 de agosto. À época, a Casa Branca passou a discutir uma série de medidas em resposta à decisão judicial.

Entre as possibilidades avaliadas estavam a ampliação de tarifas comerciais contra o Brasil, a aplicação da Lei Magnitsky a outros integrantes do Supremo Tribunal Federal e a suspensão de vistos de magistrados auxiliares da Corte, além de autoridades da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República e de políticos com atuação em processos no STF.

Com o novo posicionamento, as punições anunciadas anteriormente deixam de ter efeito.

Com informações de Metropoles.