Um estudo clínico que foi divulgado neste domingo (11) demonstrou que a eficácia da CoronaVac, vacina contra a Covid-19, é maior que os resultados iniciais divulgados anteriormente entre os meses de dezembro e janeiro, o que pode ser alcançado com um intervalo de 21 dias entre as duas doses do imunizante.

A pesquisa é de autoria do Instituto Butantan, que produz a vacina em conjunto com a farmacêutica chinesa Sinovac. Até então, conforme demonstrou o artigo científico do imunizante enviado para revisão e publicação na revista científica Lancet, a CoronaVac possuía eficácia de 50,7% para casos sintomáticos da Covid-19 – isto é, reduz pela metade novas contaminações.

A partir do novo estudo, que foi encaminhado neste domingo (11), o nível de eficiência deste imunizante poderá chegar a 62,3% se o intervalo feito entre as doses for de mais de 21 dias. Além disso, também foi afirmado que a eficácia mínima já surge na segunda semana posterior à primeira dose.

Os resultados ainda apontaram outras variações na eficácia referentes aos casos que necessitam de assistência médica. Anteriormente, o estudo preliminar indicava para uma eficiência entre 78% e 100%. Agora, o novo estudo aponta para 83,7% e 100% de prevenção nessas situações.

“Esse estudo corrobora o que já havíamos anunciado há cerca de três meses e nos dão ainda mais segurança sobre a efetiva proteção que a vacina do Butantan proporciona. Não resta nenhuma sombra de dúvida sobre a qualidade do imunizante”, informou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.

(Com informações do G1)